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Fahrenheit 451 - Ray D. Bradbury

  • Foto do escritor: Jéssica Banstarch
    Jéssica Banstarch
  • 25 de fev. de 2019
  • 2 min de leitura

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O livro em questão fala sobre... livros, ou melhor, no fim deles!

Fahrenheit é uma cidade encantada pela tecnologia e superficialidade, encontramos personagem que não conseguem se quer ter um dialogo sem se perder no raciocínio, que veem os filhos como fardos e encarregam as escolas e a TV como responsáveis pelas crianças. A mortes são vistas como um ultimo fardo que o falecido pode dar a sua família, e assim são rapidamente esquecidos e substituídos.

Há carros voadores, telas de multimídia, torradeiras-robôs e cão farejadores de oito pernas também robóticas. A superficialidade que era para ser um entretenimento, se torna a vida das pessoas, famílias. Além do desinteresse por filosofia, artes e literatura, fazendo com que o mundo perdesse as principais faculdades de renome pela falta de estudantes, um governo autoritarista proibiu a leitura de livros. De inicio pensei, como assim? Por que raios, alguém seria contra todos os livros?

A resposta é complexa, mas pode ser resumida em: Não ter que pensar muito, para não se tornar uma pessoa curiosa ou triste. Via-se em intelectuais uma postura opressora à pessoas do senso comum. Foi-se criando um horror a tudo que era prestigioso, como estudar, pesquisar e ter conhecimento superior.

Na distopia de Bradbury, o protagonista Guy Montag é um bombeiro da cidade de Fahrenheit 451, nos Estados Unidos. Não estamos falando de bombeiros como os conhecemos. Os bombeiros em Farenheit e sabe-se mais a onde, ocupam o posto de agentes da felicidade social, onde se alegram em queimar não só livros proibidos, como também a casa onde estão e quem os tem - os rebeldes.

" - E assim, quando as casas finalmente se tornaram a prova de fogo, no mundo inteiro {...} Já não havia mais necessidade de bombeiros para os velhos fins. Eles receberam uma nova missão, a guarda de nossa paz de espírito, a eliminação do nosso compreensível e legítimo sentimento de inferioridade: censores, juízes e carrascos oficiais. Eis o nosso papel Montag {...}"

Tudo muda na vida de Montag quando conhece a sua vizinha Claire, uma jovem de 17 anos, muito fora da realidade que vive. Ela gosta de observar as pessoas, apreciar os sabores e belezas da natureza, assim como todos na sua casa, . Montag nunca se deu conta da presença da garota ou de sua família. Pois ele cegamente seguia a rotina de destruidor de livros. Seu encontro com a garota o desperta para a observação das coisas simples da vida, como a chuva e um dente de leão. Infelizmente essa amizade prestes a florescer é arrancada deles com a morta de Claire, vitima de um atropelamento muito suspeito em que não se houve nada a respeito. A humanidade quando não está totalmente imersa na irrealidade, está muito abalada psicologicamente. O índice de suicídios são altos, de assassinados friamente, maiores ainda. E em busca de sentir algo, na sua realidade sintética, pessoas dirigem seus carros a jato torcendo para atropelar um ser inocente.

Apesar de ter sida escrito em 1953, a história é incrivelmente atual, e perturbadora e pode ser comparada com os problemas da sociedade em que vivemos.

Tudo contribui para que essa seja sua nova leitura favorita, apesar de ser uma história curta, é cativante e nos faz refletir muito sobre nossa realidade.


 
 
 

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Jéssica Luana Banstarch

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